O século XXI está sendo marcado por mudanças cada vez mais velozes. O cenário apresenta um belo desafio para as empresas se manterem competitivas; elas devem estar atentas a novidades em todos os seus setores, do TI ao planejamento de branding.
Nesse contexto, o papel do líder é fundamental! Mas como tomar as melhores decisões? Como guiar a empresa na direção correta? Como conseguir o engajamento dos funcionários para enfrentar as mudanças?
Neste TED, o consultor Jim Hemerling explica uma abordagem para fazer as melhores escolhas: priorizar os indivíduos ao invés do lucro. Curioso? Veja aqui.
Não esperar demais
Muitos líderes demoram a reagir às mudanças. Só que o mercado não espera! As decisões precisam ser tomadas rapidamente, sem hesitação.
A Kodak, por exemplo, foi líder em fotografia por muitos anos. Inclusive, inventou a câmera digital em 1975 e lançou o primeiro modelo comercial, a DC40, 20 anos depois.
Mas presa à ideia de que era uma empresa de filmes fotográficos, e com medo da nova tecnologia concorrer com o seu produto já estabelecido, a Kodak não deu muita bola para a novidade.
O resultado: o mercado migrou do analógico para o digital, e a Kodak viveu anos de declínio até a falência em 2012. Se o planejamento de branding da Kodak tivesse um pouco mais de visão e coragem para mudar sua cultura interna, ela poderia ser uma marca relevante até hoje.
Inspirar com um propósito
Quando uma empresa revê seu planejamento estratégico, é normal que a melhora financeira, estrutural e organizacional sejam suas principais metas.
No entanto, ainda que sejam muito importantes, é preciso que exista aquele algo mais. Ter uma missão genuína, que vá além de tornar-se a empresa número um é um bom começo.
É da LEGO – seu propósito não é se tornar a maior empresa de brinquedos do mundo; é inspirar e desenvolver os construtores do amanhã.
Todo o seu planejamento de branding, produtos e expansões são guiadas por esse propósito. Com menos foco no produto, e mais foco no propósito, fica mais fácil se adaptar às mudanças do mercado.
Cultivar os talentos
Funcionários são parte importante da empresa. Em períodos de grandes transformações, demissões são inevitáveis, mas fazer cortes não deve ser a prioridade.
Hemerling explica que gerir a empresa é uma maratona. Perder peso ajuda a correr melhor, mas não é o que você precisa para chegar em primeiro lugar. Treinar duro, estar motivado e ter um plano de médio e longo prazo sim.
E principalmente, desenvolver seus talentos. Workshops para os funcionário, campanhas de endomarketing, cursos e palestras para os empregados podem fazer toda a diferença.
Praticar a liderança inclusiva
Hemerling também chama atenção para o papel do líder em uma era de transformações constantes. Não basta, segundo o consultor, saber guiar a empresa. Para conquistar os funcionários, é preciso praticar a liderança inclusiva.
Isso significa que o líder precisa criar um ambiente aberto ao debate, no qual todos possam dar sua opinião. Também é preciso que o líder saiba reconhecer e implementar as boas ideias da sua equipe.
Cria-se, então, um espaço cada vez maior de inovação e colaboração dentro da empresa.
Veja a palestra completa de Hemerling abaixo:
Créditos da Imagem: Flickr/evadedave
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